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sábado, 20 de outubro de 2018

Bruxas de Salem

Em meados do século 14 até o 18, qualquer mulher que não se considerasse católica ou que tivesse comportamentos fora dos tradicionais poderia ser acusada de bruxaria e levada à fogueira por isso.

Outro período significativo quando o assunto envolve julgamento de bruxas é o ano entre 1692 e 1693, em Salem, Massachusetts, nos EUA. A coisa ficou tão famosa que dificilmente encontramos alguém que nunca tenha ouvido nada a respeito das Bruxas de Salem. 

Guerra, pacto com o tinhoso e refugiados:



Vamos lá: nesse período, mais de 200 mulheres foram acusadas de praticar bruxarias e de fazer pacto com o tinhoso. Dessas, 20 foram mortas. Depois de algum tempo, o governo admitiu que matar essas mulheres foi um engano e até buscou maneiras de recompensar as famílias das vítimas, mas essas execuções continuam a repercutir até hoje.
Assim como no início do Período Moderno, em 1692 uma onda cristã espalhou a ideia de que o demônio estava solto em Salem, fazendo acordo com bruxas em troca da lealdade dessas mulheres. Um pouco antes, em 1689, ingleses e franceses disputavam território em colônias norte-americanas na chamada Guerra dos Nove Anos ou, ainda, Guerra do Rei William.
O conflito deixou grandes estragos no norte do estado de Nova York, nos EUA, e em Nova Escócia e Quebec, no Canadá. Como é de se esperar em casos de guerra, muitos refugiados procuraram abrigo em outras cidades, sendo que várias pessoas foram para a então Salem Village, hoje Salem.

A chegada dos refugiados abalou a economia local, aumentando ainda mais a rivalidade entre as famílias ricas da cidade e as que dependiam da agricultura. Na época, o primeiro ministro de Salem Village era Samuel Parris, conhecido por ser rígido e ganancioso.
Pulando para janeiro de 1962, chegamos ao momento em que tanto a filha de Parris, Elizabeth, com nove anos, quanto a sobrinha dele, Abigail Williams, de 11 anos, começaram a apresentar comportamentos estranhos. As meninas se contorciam, gritavam, arremessavam objetos, faziam sons bizarros e, por causa disso, foram examinadas por um médico.
O veredito do especialista? Eventos sobrenaturais, é claro. Na mesma época, outra criança, Ann Putnam, de 11 anos de idade, teve os mesmos sintomas que as garotas avaliadas pelo médico. Pressionadas por Jonathan Corwin e John Hathorne, magistrados, as garotas acabaram acusando três mulheres de bruxaria: Tituba, que era escrava de Parris; Sarah Good, uma moradora de rua; e Sarah Osborne, uma idosa pobre.

A partir da acusação, as três foram interrogadas por vários dias – Tituba foi a única a dizer que tinha feito um pacto com o demônio, afirmando ter assinado um livro e garantindo que mais bruxas estavam espalhadas por Salem, com o objetivo de acabar com os puritanos. As três acusadas acabaram presas.
As declarações de Tituba causaram furor em toda a cidade. Ao mesmo tempo, outra acusada de bruxaria, Martha Corey, causou ainda mais pânico. O motivo? Ela era cristã e participava ativamente da igreja local, ou seja: se até ela era uma bruxa, qualquer uma poderia ser. Em abril do mesmo ano, os tribunais de Salem julgavam dezenas de acusadas de bruxaria – nessa época até mesmo a filha de Sarah Good, uma garotinha de apenas quatro anos de idade, serviu como testemunha.
O número de acusadas não parava de crescer e, no dia 27 de maio de 1692, o governador William Phipps criou um tribunal especialmente para os casos de bruxaria. O primeiro julgamento foi o de Bridget Bishop, acusada de bruxaria por ser fofoqueira e promíscua. Ainda que tenha dito que não tinha qualquer envolvimento com bruxaria, ela acabou sendo considerada culpada e se tornou, no dia 10 de junho, a primeira pessoa enforcada sob a acusação de bruxaria.

No mês seguinte, mais cinco mulheres foram condenadas ao enforcamento; em agosto, foram mais cinco e, em setembro, oito. À época, tanto o ministro Cotton Mather quanto seu filho, Increase Mather, então presidente de Harvard, pediam ao Governo para que não considerasse sonhos e visões como evidências em testemunhos.
Os pedidos foram considerados pelo governador Phipps, que estava em um dilema depois de sua própria esposa ser acusada de bruxaria – aí a coisa muda, né? Com o passar do tempo, as condenações diminuíram, e, em outubro, de 56 acusadas, três foram condenadas, e as mulheres que estavam presas acabaram sendo liberadas em maio de 1693.
Ainda assim, o estrago já tinha sido feito. Ao todo, 19 mulheres foram enforcadas, diversas morreram na prisão, um homem de 71 anos foi morto a pedradas e cerca de 200 pessoas foram acusadas de praticar bruxaria e realizar pactos com o demônio.
Com o fim das acusações, dos julgamentos, das prisões e das sentenças, começou a série de mea culpa com declarações de pessoas como o juiz Samuel Sewall, que pediu perdão publicamente por ter errado em seus julgamentos. No dia 14 de janeiro de 1697, o Tribunal Geral de Salem promoveu um dia de jejum em respeito às almas das mulheres condenadas.
Em 1711, as famílias das vítimas receberam 600 libras como forma de indenização, mas o estado de Massachusetts só se desculpou formalmente pela atrocidade em 1957, 250 anos após os enforcamentos.
A história triste de Salem acabou servindo de inspiração para artistas e pesquisadores – um artigo publicado em 1976 pela psicóloga Linnda Caporael afirmava que o comportamento estranho das crianças, avaliado como uma atividade paranormal pelo médico que as examinou, era, na verdade, resultado de uma contaminação por um tipo de fungo encontrado em centeio, trigos e outros cereais, já que o contágio por esse tipo de fungo pode causar vômito, contrações musculares e alucinações.
Atualmente, a atração mais visitada da cidade é justamente o Museu das Bruxas de Salem, que exibe documentos da época em cenários idênticos aos tribunais que julgavam as mulheres de então. O lugar é conhecido também por explorar o universo das bruxas ao longo da História.
SÉRIE SALEM
Uma série que envolve bruxaria, perseguição, violência, rituais e muito romance, terror e fantasia histórica, baseada em fatos reais.

Salém é uma série de terror exibida no canal WGN America, ambientada no fim do século XVII, onde retrata as perseguições de mulheres, tidas pelos julgamentos da sociedade e da igreja, como bruxas.Em meio a loucura generalizada da cidade em torno de tais seres sobrenaturais, encontra-se uma jovem e poderosa mulher, Mary Sibley, casada com o homem mais poderoso de Salém, George Sibley.
O horror tem início com a volta do antigo amor de Mary, John Alden, um soldado recém-chegado da guerra, que se depara com a sua cidade natal imersa em uma caça às bruxas.

Eu super recomendo a série para pessoas que gostam do assunto de bruxas, a série infelizmente acabou na 3 temporada, mas deixou uma incrível história de romance é bruxaria que o publico adorou, (SÓ NÃO RECOMENDO ASSISTIR DE MADRUGADA, TEM UNS RITUAIS MEIO SINISTROS AÍ) fica a dica, Abaixo o Trailer dessa série maravilhosa.

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Bruxas

Quem nunca ouviu uma história de bruxas quando criança, não é mesmo? Essas lendas de bruxas são parte do imaginário popular. A tradição conta que elas eram mulheres mais velhas, narigudas, curvadas, com unhas enormes e uma risada que chegava a dar medo. Porém, apesar de realmente estarem ligadas a magia, o seu verdadeiro poder era o conhecimento da natureza. 
Será que existiram mesmo bruxas ? Será que elas eram/são boas ou más? 

Quer descobrir? Então aventure-se nas Histórias que vamos contar ( Um Pouco da Origem delas também).

Entendendo a história de bruxas

Acusadas de utilizarem os feitiços para conseguir atingir os seus desejos ou, até mesmo, usufruírem de poderes sobrenaturais, a história de bruxas fazem parte de um mistério que ainda sobrevive na trajetória histórica da sociedade. Durante os anos, foi registrado diversos casos em que as bruxas foram queimadas em fogueiras e perseguidas por se envolverem em rituais satânicos e estarem atreladas aos demônios.


Existem várias lendas de bruxas que foram contadas através da passagem do tempo. No início da história da humanidade, os demônios eram considerados seres sobrenaturais que vinham à terra com o propósito de ter relações sexuais com as mulheres, e dessas relações surgiam as tão conhecidas bruxas.
Por volta do século XIV, a igreja católica teve uma grande influência na sociedade e orientava seus fiéis a exorcizarem seus demônios, intensificando a manipulação para banir aquelas mulheres que eram consideradas bruxas.
Na idade média, as bruxas eram todas aquelas mulheres que utilizavam a natureza para curar, sendo desta maneira, consideradas curandeiras. Elas tinham uma inteligência superior e seu poder poderia ser usado tanto para o bem, como para o mal.
Uma lenda muito antiga acreditava que a mulher que parisse sete filhas, teria a sétima filha nascida bruxa. E quando esta última criança se apresentasse ao mundo, deveria ser colocado na porta do seu quarto uma cruz de seis pontos, significando o sinal de São Salomão.
As bruxas eram feiticeiras e a única forma de combatê-las, conforme a lenda das bruxas, era o uso do sal e do aço, sendo que ambos enfraqueciam seus poderes.
Algumas Histórias contam que as mulheres para alcançarem os poderes sobrenaturais tinham relação sexual com o Próprio diabo, em forma de Homem ou de Bode como dizem as Histórias seria em forma de um animal grande e chifrudo a imagem de (Belzebu).


Outra lenda conta que Antigamente em uma certa época do ano várias crianças foram raptadas é seus parentes na busca por elas só encontravam pedaços de roupas e cabelo espalhados pela floresta, então descobriram que havia uma cabana no meio da floresta que lá morava uma idosa que era curandeira do vilarejo, por coincidência encontraram na cabana roupas das crianças desaparecidas é tinha vestígios de sangue nas madeiras da casa, claro a senhora foi condenada a fogueira por prática magia negra com as crianças é por mata-las, já que os corpos não foram encontrados, já na fogueira a velha senhora grito ´´ SIM EU PEGUEI SUAS DOCES CRIANÇAS, EU DEVOREI SUAS DOCES CRIANÇAS, AAAH COMO ERAM DOCE SUAS CARNES FRESCAS SEU SANGUE DOCE``


Não sabemos ao certo se as crianças que sumiram naquela época eram raptadas por bruxas e viraram sacrifícios, mas a verdade é que houve vários casos de desaparecimento é morte de crianças na mesma época, é as pessoas diziam que eram as bruxas na qual usavam as almas das crianças para rituais.

A perseguição:

A trajetória dessas mulheres misteriosas é antiga, tendo sido marcante em várias épocas da história.
Em 1428, ocorre o primeiro julgamento coletivo das mulheres consideradas bruxas;
Em 1596, um livro publicado por um frade, serviu durante séculos, como um manual de eliminação das bruxas;
No ano de 1692, em Salem, nos EUA, 150 mulheres foram acusadas de bruxarias após algumas meninas alegarem terem sido enfeitiçadas. Dezenove mulheres foram enforcadas devido a esta acusação;

Nomes famosos na história de bruxas

Algumas mulheres consideradas bruxas, se destacaram na humanidade. Assim como estas, muitas outras mulheres tiveram suas vidas encerradas, por serem vistas como as filhas do demônio:
Alice Kyteler: foi a primeira mulher condenada por bruxaria na Irlanda;
La Voisin: viveu na França, em meados de 1600, praticava adivinhações e criava poções de veneno;
Isobel Gowdie: Executada por bruxaria em 1662, confessou participar de um grupo de bruxos.


Dizem que as bruxas são Mulheres muito belas de todas as idades, que chegam a fascinar homens com seu encanto, na idade média elas eram Curandeiras, benzedeiras e parteiras, tinham o poder é conhecimento das ervas é remédios, eram mulheres na qual não faziam mal algum ao vilarejo mas por conta da perseguição doentia da população foram acusadas de Bruxaria e Feitiçaria.


Dizem que as bruxas que tinham poderes tinham marcas pelo corpo, como um sinal grande, eram associadas as mulheres que tinham animais de estimação bem peculiares, como hoje em dia o Gato Preto é associado as bruxas, antigamente também tinham essas crenças de que animais exóticos eram Familiares das bruxas ou como se eles fossem um porta alma delas, almas que elas roubaram é aprisionavam nos animais,.
Interessante Não?
No próximo post iremos falar mais sobre algumas bruxas Famosas é alguns filmes é series que abordam o tema.
Espero que tenha Gostado do assunto, até o nosso próximo encontro.
Hocus Pocus...

Tradições de Halloween

A Equipe do Blog Gruta da Deusa pede desculpas pelo atraso do conteúdo do blog, por motivos pessoais tivemos que nos afastar para resolvermos coisas pendentes, mas agora voltamos com tudo, é para nós desculparmos lá vai um conteúdo novo, Curiosidades sobre a época de Outubro mais esperada de todas; O Halloween ou como aqui no Brasil chamamos O dia das Bruxas.
Nem sempre o Dia das Bruxas, como também é conhecido no Brasil, foi uma festa. Acredita-se que ele surgiu com os povos celtas que ocupavam o que hoje é a Irlanda, a Grã-Bretanha e o norte da França. Há cerca de 2 mil anos, eles celebravam o ano novo no dia 1º de novembro, que era o início do inverno. Esses povos acreditavam que a última noite do ano era quando a linha que separa o mundo dos vivos e o dos mortos se tornava turva e os fantasmas retornavam à Terra.
Por isso, na noite do dia 31 de outubro, era celebrado o Samhain. Os druidas, líderes religiosos entre os celtas, aproveitavam a presença dos espíritos para fazer predições sobre o futuro. Como a população estava completamente a mercê dos caprichos da natureza, em especial durante o inverno, essas adivinhações serviam para dar algum conforto às pessoas.

Fogueiras e frutas

Durante o festival do Samhain, as pessoas vestiam fantasias feitas de cabeças de animais e peles curtidas. Os druidas construíam grandes fogueiras sagradas onde o povo queimava vegetais e sacrificava animais em honra das deidades celtas. Ao final da festa, cada família levava uma tocha que havia sido acesa na fogueira da festa e reavivava a lareira de casa com ela, para que o fogo sagrado protegesse o lar durante o inverno. Além disso, deixavam comida e bebida na porta de casa, para que os fantasmas banqueteassem.

No ano 43 d.C., o Império Romano já havia conquistado a maior parte do território ocupado pelos celtas, e com isso as crenças desses povos começaram a se mesclar. A Feralia, celebração romana que acontecia no fim de outubro para celebrar os mortos, foi então combinada com o Samhain. Posteriormente, a Pomona, data romana em honra da deusa das frutas e das árvores, também foi incorporada à mesma festa.


A Igreja Católica e o Halloween

Em 13 de maio de 609 d.C., o papa Bonifácio IV dedicou o Panteão de Roma – estrutura na capital italiana construída entre 128 e 118 d.C. – em honra de todos os cristãos mártires, estabelecendo a data como Dia de Todos os Mártires. No século seguinte, o papa Gregório III incluiu também todos os santos católicos na celebração e mudou a data para o dia 1º de novembro, que até hoje é conhecida como Dia de Todos os Santos.
No século 9, a influência do cristianismo cresceu sobre o que antes eram as terras dos celtas, e aos poucos isso fez com que os velhos ritos começassem a desaparecer. No ano 1000 d.C., a Igreja instituiu o dia 2 de novembro como o Dia de Todas as Almas, em uma tentativa de estabelecer uma versão cristã do Samhain. A celebração era até bem parecida, com grandes fogueiras e pessoas fantasiadas, mas dessa vez como santos, anjos e demônios no lugar das peles e cabeças de animais.
O Dia de Todos os Santos era também chamado em inglês medieval de All-hallowmas. A noite anterior – 31 de outubro –, quando era celebrado o Samhain, passou então a ser chamada de All-hallows Eve (Véspera do Dia de Todos os Santos, em inglês), que com o tempo virou Halloween.

O Halloween nos Estados Unidos

A celebração do Halloween começou de forma tímida nos Estados Unidos, antiga colônia do Império Britânico. Ela era mais lembrada nas colônias em que a maior parte da população era católica, pois os protestantes já tinham grande presença tanto no Velho quanto no Novo Mundo. As comunidades eram formadas por diversos grupos étnicos europeus diferentes, além de contarem com a presença dos índios nativos.
Isso fez com que a festa passasse a ter uma identidade bem diferente do que a sua versão original, com as pessoas celebrando as colheitas, se reunindo para contar histórias assustadoras de fantasmas, ouvindo música, dançando e fazendo adivinhações do futuro. Pegadinhas também eram comuns nessa época, mas o Halloween ainda não era uma tradição espalhada por todas as regiões do que conhecemos hoje como Estados Unidos.
Na segunda metade do século 19, aquele país recebeu uma grande onda migratória vinda da Europa, e entre os imigrantes estavam milhões de irlandeses que fugiam da Grande Fome que atingiu o seu país de origem entre 1845 e 1849. Foram os filhos da Irlanda, descendentes dos povos celtas, que espalharam a celebração do Halloween por todos os Estados Unidos.

Gostosuras ou travessuras?
O Halloween representa atualmente um quarto das vendas anuais de balas nos Estados Unidos, mas o costume de ir à casa de outras pessoas pedir por doces que associamos hoje à data começou de forma bem diferente. Acredita-se que, durante as celebrações do Dia de Todas as Almas na Inglaterra, a população carente batia na porta das famílias mais abastadas pedindo comida.
Virou então costume entre as pessoas fazer os chamados “bolos das almas”, que eram entregues aos pedintes em troca da promessa de que eles rezariam pela alma dos entes falecidos de quem doava a guloseima. Essas doações eram incentivadas pela Igreja, para que o povo deixasse de lado o antigo costume do Samhain de deixar comida na porta de casa para os espíritos.
Com a explosão populacional nos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial, as celebrações de Halloween deixaram de ser feitas nos centros cívicos das comunidades. Em vez disso, passaram a ser realizadas em casa, e a prática de pedir por algo no Halloween então foi adotada pelas crianças americanas, que andavam pela vizinhança pedindo por comida, cerveja (!) e até dinheiro em troca de não fazer bagunça.

As fantasias de Halloween

Outra tradição que foi adotada pelas crianças foi o costume de se fantasiar durante a celebração do Halloween. Isso porque havia quem acreditasse que os fantasmas que perambulavam pela Terra durante a véspera do Dia de Todos os Santos perseguiriam seus entes queridos se os vissem ainda vivos.
Para evitar serem reconhecidas, as pessoas saíam fantasiadas de casa na noite de 31 de outubro, para passar despercebidas pelas almas, que pensariam que eram apenas outros fantasmas perambulando por aí. No entanto, no final do século 19 houve um movimento para transformar o Halloween em uma festividade mais familiar e menos supersticiosa, e até mesmo os jornais da época incentivavam as pessoas a retirar os elementos assustadores normalmente associados com a data.
Dessa forma, ao longo dos séculos a celebração do último dia do ano dos celtas, quando os espíritos perambulavam pelas ruas, foi se transformando, incorporando e perdendo elementos de outras crenças, até se transformar na festa que temos hoje. Ah, e é importante lembrar que, apesar de ser chamada no Brasil de Dia das Bruxas, a data não celebra essas criaturas especificamente. Por isso, toda a nossa equipe deseja a você um feliz Halloween!

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Prometeu e Pandora

A História da Criação:

A Criação do mundo é um problema que, muito naturalmente, desperta a curiosidade do homem, seu habitante. Os antigos pagãos, que não dispunham, sobre o assunto, das informações de que dispomos, procedentes das Escrituras, tinham sua própria versão sobre o acontecimento, que era a seguinte:
Antes de serem criados o mar, a terra e o céu, todas as coisas apresentavam um aspecto a que se dava o nome de Caos- uma informe e confusa massa, mero peso morto, no qual, contudo, jaziam latentes as sementes das coisas. A terra, o mar e o ar estavam todos misturados; assim, a terra não sólida, o mar não era líquido e o ar não era transparente. Deus e a Natureza intervieram finalmente e puseram fim a essa discórdia, separando a terra do mar e o céu de ambos. Sendo a parte ígnea a mais leve, espalhou-se e formou o firmamento; o ar colocou-se em seguida, no que diz respeito ao peso e ao lugar. A terra, sendo a mais pesada, ficou para baixo, e a água ocupou o ponto inferior, fazendo-a flutuar. 

Nesse ponto , um deus- não se sabe qual- tratou de empregar seus bons ofícios para arranjar e dispor as coisas na Terra. Determinou aos rios e lagos seus lugares, levantou montanhas, escavou vales, distribuiu os bosques, as fontes, os campos férteis e as áridas planícies, os peixes tomaram posse do mar, as aves, do ar, e os quadrúpedes, da terra.
Tornara-se necessário, porém, um animal mais nobre, e foi feito o Homem. Não se sabe se o Criador o fez de materiais divinos, ou se na Terra, há tão pouco tempo separada do céu, ainda havia algumas sementes celestiais ocultas.
Prometeu tomou um pouco dessa terra e, misturando-a com água, fez o homem á semelhança dos deuses. Deu-lhe o porte ereto, de maneira que, enquanto os outros animais têm o rosto voltado para baixo, olhando a terra, o homem levanta a cabeça para o céu e olha as estrelas.

Prometeu:


Prometeu era um dos titãs, uma raça gigantesca que habitou a Terra antes dos homens. Ele e seu irmão Epimeteu foram incumbidos de fazer o homem e assegurar-lhe, e aos outros animais, todas as faculdades necessárias á sua preservação. Epimeteu encarregou-se da obra e Prometeu, de examiná-la, depois de pronta. Assim, Epimeteu tratou de atribuir a cada animal seus dons variados, de coragem, força, rapidez, sagacidade; asas a um, garras a outro, uma carapaça protegendo um terceiro etc. Quando, porém, chegou a vez do homem, que tinha de ser superior a todos os outros animais, Epimeteu gastara seus recursos com tanta prodigalidade que nada mais restava. Perplexo, recorreu a seu irmão Prometeu, que com a ajuda de Minerva, subiu ao céu e acendeu sua tocha no carro do sol, trazendo o fogo para o homem. Com esse dom, o homem assegurou sua superioridade sobre todos os outros animais. O Fogo lhe forneceu o meio de construir as armas com que subjugou os animais e as ferramentas com que cultivou a terra; aquecer  sua morada de maneira a torna-se relativamente independente do clima, e, finalmente, criar a arte da cunhagem das moedas, que ampliou e facilitou o comércio.

Pandora:

A mulher não fora ainda criada. A versão é que Júpiter a fez e enviou-a a Prometeu e a seu irmão para puni-los pela ousadia de furtar o fogo do céu, e ao homem, por tê-lo aceito. A primeira mulher chamava-se Pandora. Foi feita no céu e cada um dos deuses contribuiu com alguma coisa para aperfeiçoá-la. Vênus deu-lhe a beleza, Mercúrio, a persuasão, Apolo, a música etc. Assim dotada, a mulher foi mandada á Terra e oferecida a Epimeteu, que de boa vontade a aceitou, embora advertido pelo irmão para ter cuidado com Júpiter e seus presentes. Epimeteu tinha em sua casa uma caixa, na qual guardava certos artigos malignos, de que não se utilizara ao preparar o homem para a sua nova morada. Pandora foi tomada por intensa curiosidade de saber o que continha aquela caixa, e , certo dia, destampou-a para olhar. Assim, escapou e se espalhou por toda a parte uma multidão de pragas que atingiram o desgraçado homem, tais como a gota, o reumatismo e a cólica, para o corpo, e a inveja, o despeito e a vingança, para o espírito. Pandora apressou-se em colocar a tampa na caixa, mas, infelizmente, escapara todo o conteúdo da mesma, com exceção de uma única coisa, que ficara no fundo, e que era a esperança. Assim, sejam quais forem os males que nos ameaçarem, a esperança não nos deixa inteiramente; e, enquanto tivermos, nenhum mal nos torna inteiramente desgraçados.


Fonte: O Livro de Ouro da Mitologia.

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Cronos


Embora Zeus seja o pai dos deuses, ele era filho de Cronos, que, por sua vez, era filho de Geia (a Terra) e Urano  (o céu). Cronos desposou sua irmã Reia e, juntos, produziram os deuses e deusas do Monte Olimpo, incluindo, além de Zeus, Hera ( que também se tornou esposa de Zeus), Hades e Poseidon, entre outros.
Cronos tomou o controle dos céus do pai Urano ao castrá-lo com uma foice afiada.


Após uma profecia revelar que sofreria o mesmo destino nas mãos de seus filhos, Cronos decidiu resolver o problema por conta própria, engolindo cada um dos filhos que Reia gerara. Apenas o mais novo, Zeus, se livrou desse destino, pois Reia conseguiu dar a luz em segredo numa caverna em uma Montanha de Creta. Para enganar o marido, Reia lhe deu uma pedra envolta em uma manta, afirmando que aquele era o seu filho, que Cronos logo devorou com uma mordida.

Assim que Zeus atingiu a maioridade, ele libertou os irmãos mais velhos do ventre de Cronos. E, seguindo uma encarniçada guerra de dez anos contra os irmãos de seu pai, os Titãs, Zeus saiu vitorioso, e Cronos e seus irmãos foram aprisionados no Tártaro, no submundo. O Caminho estava aberto para geração de deuses seguinte, os olímpicos.



Fonte: a História da Mitologia 

sábado, 2 de junho de 2018

O que são Espíritos?


A palavra espírito significa “respiração” ou “sopro” e se relaciona com a liberdade e com a condição de desencarnado. Segundo algumas crenças religiosas, apenas a morte é capaz de separar o espírito do corpo físico fazendo-o migrar para a esfera espiritual, o que não encerra a vida espiritual, apenas a carnal.

Sendo assim, segundo o espiritismo, o espírito quando encarnado veste um corpo e a reencarnação tem por objetivo o autoaperfeiçoamento espiritual, onde cada espírito está na terra passando por diferentes mecanismos evolutivos. Para simplificar, os espíritos encarnados passarão durante toda a vida na terra por provas que exercitam a a paciência, tolerância, amor, fé e a capacidade de perdoar, por exemplo. Essas provas tem como finalidade a purificação e o desenvolvimento espiritual.



No Cristianismo:

Não há uma única opinião sobre a natureza do homem entre os cristãos. Enquanto certos ramos do cristianismo defendem que `corpo´ e `espírito´ são partes integrantes do homem, e que este último, separa-se em caso de morte para receber sua recompensa (Céu ou Inferno) segundo as obras praticadas em vida; outros defendem que o homem é uma unidade indivisível de corpo, mente (alma) e espírito, e que este último, é somente um `vento´ ou `fôlego de vida´ soprado por Deus nas narinas do homem na Criação(Gênesis 2:7) e que não possui, em si, qualquer inteligência ou emoção após a morte (Eclesiastes 9:5,6 e 10), alcançando, o ser, sua recompensa (vida eterna ou morte eterna) em carne e osso.

Na Espiritologia:

De acordo com a espiritologia (ou "psicologia espiritual"), o espírito é o corpo psíquico, que entra em contato com a quarta dimensão (ou Mundo Astral), local onde não existem problemas de espaço (distâncias) ou de tempo. Segundo esta corrente, o ser humano pode entrar em contacto com outros lugares ou até outras épocas, sendo que, alguns pesquisadores, como o psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, acreditavam que os problemas do mundo contemporâneo, não eram regidos apenas pelas pessoas fisicamente, mas também psiquicamente, utilizando o mundo astral como meio de intervir no Mundo Terrestre.

No Espiritismo:
Segundo a Doutrina espírita, o espírito é o princípio inteligente do Universo. Quando encarnado - ou seja, vestido de um corpo humano - é chamado de alma, nesta situação alma e espírito são as mesmas coisas. A reencarnação, segundo o espiritismo, é o processo de autoaperfeiçoamento por que passam todos os espíritos.
Para os espíritas, o estado natural do espírito seria o de liberdade em relação à matéria, ou seja, a condição de desencarnado. Nesta situação, o espírito mantém a sua personalidade e suas características individuais.
Também segundo a doutrina espírita, a interação do espírito com o corpo se dá através do perispírito. Este conecta a vontade que nasce no espírito com o estímulo que direciona o cérebro.
Para designar um espírito específico, os espíritas utilizam a inicial em maiúsculo, como por exemplo: "O Espírito Emmanuel".

domingo, 20 de maio de 2018

Divindades

Conceito:

Divindade é um ser sobrenatural, usualmente com poderes significantes, cultuado, tido como santo, divino ou sagrado, e/ou respeitado por seres humanos. Normalmente as divindadessão superiores aos seres humanos e à natureza.
Divindades assumem uma variedade de formas, mas são freqüentemente antropomorfas ou zoomorfas. Uma divindade pode ser masculina, feminina, hermafrodita ou neutra, mas é usualmente imortal.
Por vezes, as divindades são identificadas com elementos ou fenômenos da natureza, virtudes ou vícios humanos ou ainda atividades inerentes aos seres humanos.
Assume-se que uma divindade tenha personalidade e consciência, intelecto, desejos e emoções, num sentido bastante humano desses termos. Além disso, é usual que uma determinada divindade presida sobre aspectos do cotidiano do homem, como o nascimento, a morte, o tempo, o destino etc. A algumas divindades é atribuída a função de dar à humanidade leis civis e morais, assim como serem os juízes do valor e comportamento humano.
É também comum atribuir às divindades, ou a interações entre elas, a criação do universo e sua futura destruição.

Historicamente, não é possível definir qual foi a primeira tribo a manifestar uma idéia de divindade. As primeiras dessas concepções teriam surgido nos períodos Paleolítico e Neolítico, e teriam sido manifestadas pelo sentimento humano de um vínculo com a Terra e com a Natureza, os ciclos e a fertilidade.[1] Contudo, os escritos mais antigos até hoje encontrados referem-se às concepções vindas das religiões suméria, védica e egípcia, as quais surgiram por volta de 3600 a.C..

No Oriente a partir dos séculos VII e VI aC., surgiram sistemas filosóficos (budismotaoismoconfucionismo), que não veneram divindades, mas se baseiam em conceitos não-teísticos, os quais chegaram aos nossos dias, com centenas de milhões de adeptos espalhados por vários países dos mundo.

No Extremo Oriente (China, Japão e Índia) foram desenvolvidos complexos conceitos filosóficos não-teísticos, os quais, ao longo do tempo, tem se mesclado com as tradições de primitivas religiões politeístas, que sempre ali existiram e que estavam profundamente enraizadas no espírito do povo.

Xintoísmo – É uma religião nativa do Japão. Envolve a adoração dos Kami, que representam deuses, ou os espíritos da natureza, ou ainda, simplesmente uma presença espiritual. O tema principal e mais importante na religião Xintoísta é um grande amor e reverência pela natureza. Assim, a Lua, uma Cachoeira ou uma Rocha podem ser observados como um Kami.
Os Kamis não são divindades transcendentes, mas sim seres divinos que estão próximos a nós, que habitam o mesmo mundo que nós, cometem os mesmos erros que nós, e têm sentimentos e pensamentos semelhantes aos nossos. Uma pessoa que morre pode automaticamente ser transformado em Kami, não importando o tipo de vida que ela tenha levado.
Os Kamis podem ser bons ou maus. O Xintoísmo é uma coleção de rituais e métodos que regulam as relações entre os seres humanos e as divindades (Kami). A vida após a morte não é uma preocupação primária para os xintoístas, pois uma ênfase maior é colocada em encontrar a felicidade na vida nesse mundo.

Taoísmo – É uma filosofia não-teística criada por Lao-Tsé, que expôs seus pensamentos no livro: Tao Te Ching. O conceito Deus, conforme é conhecido na tradição ocidental, não existe nesta filosofia. Tudo o que existe é o Tao, que significa “O Caminho”. Tao é um conceito que transcende as dimensões espaço-tempo e, portanto, não pode ser compreendido pela limitada mente humana. Constitue a essência do universo, a realidade última e indefinível, e é através do Tao – termo e meio eterno da evolução – que passam todas as coisas. Tudo é cíclico, pois Tao é a energia que flui através de toda a vida. De Tao deriva-se Yin e Yang – o número dois, que representa a natureza dual de todas as coisas (bom-ruim, vida-morte, dia-noite, claro-escuro, felicidade-tristeza, saúde-doença). De Yin e Yang nasce implicitamente o três (Céu, Terra e Humanidade) e, finalmente, por extensão, se produz a totalidade do mundo na forma como o vemos e conhecemos.

Budismo – Criado por Siddhartha Gautama, o Buda ou o Iluminado, é geralmente visto como uma religião não-teística, embora pregue a existência de deuses – os devas – que são criaturas que gozam de grande felicidade em seus mundos celestiais. Contudo, esses seres, não são eternos e estão sujeitos à morte e a eventuais renascimentos como seres inferiores, amarrados a um determinado aspecto da natureza, no qual terão que incondicionalmente trabalhar. A existência do homem é passageira e cíclica – o Samsara (conjunto dos ciclos de nascimento e morte). O homem somente estará livre desse “Ciclo de Renascimentos” quando eliminar definitivamente seu auto-apreço atingindo a libertação ou Nirvana. Para os budistas somente os seres-humanos podem atingir o nirvana ou a iluminação, os deuses por desconhecerem o sofrimento são incapazes de gerar renúncia ou compaixão. O ser Iluminado confunde-se então com a Mente Universal. Diversos Tantras budistas declaram sobre esse Ser Iluminado:
 “Eu sou o Núcleo de todas as coisas que existe. Eu sou a Semente de todas as coisas que existe. Eu sou a Causa de todas as coisas que existe. Eu sou a Raiz da Existência”.

Confucionismo - Sistema filosófico, religioso e ético desenvolvido a partir dos ensinamentos de Confúcio. O objetivo principal dessa filosofia consiste - não em subjugar as pessoas a um Ser Superior (Deus) - mas sim, através de Ritos, trabalhar no interior delas, a fim de moldar seu comportamento e dar auto-controle sobre seus desejos. Nesse sentido, todos reconhecerão sua posição relativa diante de seus semelhantes, identificando a cada instante quem é o mais jovem e quem é o mais sábio, quem é o visitante e quem é o dono da casa, e assim por diante; e atingirão o conhecimento sobre sua obrigação entre os outros e sobre o que esperar deles. Há obrigações específicas prescritas para todos os participantes em todas as ramificações do relacionamento humano. "Não faça aos outros, aquilo que voce não quer que eles façam a você", é a máxima chinesa conhecida como Regra de Ouro do Confucionismo. A solidariedade e a educação são os grandes ideais buscados por essa filosofia, e em Confúcio está o maior exemplo dessas virtudes.

Deusa Mãe - Precedido por cerimônias de cultos aos mortos (300 mil a.C.), data de 30 mil anos a.C. o primeiro registro humano de um sentimento de culto e de religião a uma divindade feminina;[1] segundo alguns autores, o vínculo com a Terra, a Natureza, a fertilidade e os ciclos teria formado o primeiro sentimento humano de divindade e o mito do útero de uma Deusa mãe ou Mãe Cósmica.

Inicialmente cultuada na Índia, como Kali, a Mãe Informe, recebeu depois o nome de Tiamat (Babilônia), Temut (Egito), Nu Kua (China), Têmis (Grécia pré-helênica) e Tehom (Síria e Canaã) ou Abismo (Bíblia).
Esta concepção teve origem na experiência do nascimento humano, que consistia na única origem possível das coisas: a visão de um útero cheio de sangue era capaz de criar magicamente a prole.
A partir do sangue divino do útero e através de um movimento, dança ou ritmo cardíaco, que agitava este sangue, surgia os "frutos", a própria maternidade. Muitas tradições referiram o princípio do coração materno que detém todo o poder da criação. Este coração materno, "uma energia capaz de coagular o caos espumoso" organizou, separou e definou os elementos que compõem e produzem o cosmos; a esta energia organizadora os gregos deram o nome de Diakosmos, a Determinação da Deusa.
Os egípcios, nos hieróglifos, chamaram este coração de ab e os hebreus foram os primeiros a chamar de pai. O coração e o sangue definiriam um elo imanente a todos os seres que dele nasciam e a idéia de coração oculto do universo que pulsa e mantém o ritmo de ciclos das estações, dos nascimentos, mortes, destinos. Este é o significado que está no Livro dos Mortos ou das mutações. No mesmo sentido o livro chinês I Ching é denominado Livro das Mutações.


       Ateísmo – Contrapondo-se à visão do teísmo, o ateísmo afirma a existência somente deste mundo não existindo outros deuses a não ser o próprio homem. Para alguns ateus, o conceito Deus deixou como sequela para a humanidade uma inumerável quantidade de tradições e costumes, mantidas em seu nome, que conduziram o ser humano a um segundo plano, fato este que fez girar a roda da história contra ele mesmo, subjugando-o à vontade deste conceito intangível, e limitando sua vida e sua criatividade por gerações e gerações.

·        Agnosticismo – Dentro da visão agnóstica, não é possível provar racionalmente a existência de Deus, como também é igualmente impossível provar a sua inexistência. O politeísmo e o monoteísmo enquadram-se dentro de uma visão gnóstica de deus, isto é, Deus ou os deuses são seres cujos atributos estão perfeitamente definidos ou revelados em seus livros sagrados. Para um agnóstico, no entanto, Deus pode até existir, porém suas características são incompreensíveis para a razão humana.

·        Panteísmo – A visão panteísta sustenta que o Universo inteiro é o próprio Deus. Assim: "Deus é o Universo, e o Universo é Deus". No panteísmo dá-se ênfase às divindades imanentes, enquanto que no Panenteísmo (visão em que o Universo está inteiramente contido em Deus, porém Este é alguma coisa maior que o Universo) dá-se ênfase às características transcendentais de Deus.

·     Animismo – Crença na qual se atribui a todos os elementos do cosmos (Sol, Lua, estrelas), a todos os elementos da natureza (rio, oceano, montanha, floresta, rocha), a todos os seres vivos (animais, árvores, plantas) e a todos os fenômenos naturais (chuva, vento, dia, noite) um princípio vital e pessoal, isto é, uma Alma.
Consequentemente, todos esses elementos são passíveis de possuirem: sentimentos, emoções, vontades ou desejos, e até mesmo inteligência. Resumidamente, os cultos animistas alegam que: "Todas as coisas são Vivas", "Todas as coisas são Conscientes", ou "Todas as coisas têm uma Alma".
Atualmente, discute-se quais foram historicamente os primeiros cultos que deram origem a todas as religiões e a todos os deuses. Alguns historiadores e cientistas defendem a tese de que foram os mitos politeístas, enquanto outros afirmam que foram os cultos animistas.

Fonte:http://www.espiritualismo.info/deus.html