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segunda-feira, 2 de abril de 2018

Divindades Africanas

Os Deuses Africanos ou Orixás são deuses cultuados na África antes da Diáspora Africana e alguns são cultuados até hoje aqui no Brasil. Cada Deus Africano representa uma energia da natureza e seus arquétipos são, de certa forma, baseados nestas energias. Eles são cultuados nas religiões chamadas de Matrizes Africanas, a Umbanda e o Candomblé.


No período escravocrata aconteceu o que se chama de Sincretismo Religioso, ou seja, quando haviam nas senzalas o culto aos Orixás, os escravizados tinham que tomar muito cuidado com a fé dos escravizadores, a qual era Cristão. Para poupar a religiosidade dos Africanos, estes disfarçavam seus Orixás por meio da utilização de algum santo católico. Vejamos abaixo alguns Orixás ou Deuses Africanos mais cultuados nas Religiões de Matrizes Africanas aqui no Brasil:

Orixá Ogum

Ogum ou Ogundelê (em iorubá: Ògún) é, na mitologia iorubá, o orixá ferreiro,  senhor dos metais, deus da guerra, da agricultura e da tecnologia. O próprio Ogum forjava suas ferramentas, tanto para a caça, como para a agricultura e para a guerra.


Orixá Xangô


Xangô é o Orixá dos reis, dos justos e dos poderosos. Ele próprio foi um rei guerreiro que conquistou reinos e enriqueceu seu povo. O seu trabalho entre os homens é cobrar de quem deve e premiar a quem merece, agindo sempre com sabedoria, justiça e poder.

Orixá Oxumaré



Oxumaré (Òsùmàrè) é o orixá de todos os movimentos, de todos os ciclos. Se um dia Oxumaré perder suas forças o mundo acabará, porque o universo é dinâmico e a Terra também se encontra em constante movimento.

Orixá Oxóssi

Oxóssi é o orixá da caça, das florestas, dos animais, da fartura, do sustento. Está nas refeições, pois é quem provê o alimento. É a ligeireza, a astúcia, a sabedoria, o jeito ardiloso para capturar a caça. É um orixá de contemplação, amante das artes e das coisas belas. É o caçador de axé, aquele que busca as coisas boas para um ilé, aquele que caça as boas influências e as energias positivas.


Orixá Iemanjá


Iemanjá é um orixá feminino (divindade africana) das religiões Candomblé Umbanda. O seu nome tem origem nos termos do idioma Yorubá “Yèyé omo ejá”, que significam “Mãe cujos filhos são como peixes”. Mãe-d’água dos Iorubatanos no Daomé, de orixá fluvial africano passou a marítimo no Norte do Brasil. No Brasil, a deusa Iemanjá recebe diferentes nomes, dentre eles: Dandalunda, Inaé, Ísis, Janaína, Marabô, Maria, Mucunã, Princesa de Aiocá, Princesa do Mar, Rainha do Mar, Sereia do Mar, etc.

Orixá Oxum

Oxum ou Oloxum, na religião ioruba, é um orixá que reina sobre a água doce dos rios, o amor, a intimidade, a beleza, a riqueza e a diplomacia. Também é um orixá do candomblé. Oxum é dona do ouro e da nação ijexá. Tem o título de Ìyálòdè4 entre os orixás.



Orixá Iansã

Iansã é um Orixá feminino muito famoso no Brasil, sendo figura das mais populares entre os mitos da Umbanda e do Candomblé em nossa terra e também na África, onde é predominantemente cultuada sob o nome de Oiá.

Orixá Ewá

Ewá ou Ìyá Wa. Assim como Iemanjá e Oxum, também é uma divindade feminina das águas e, às vezes, associada à fecundidade. É reverenciada como a dona do mundo e dona dos horizontes.

Orixá Nanã


Nanã é a mais velha divindade do panteão, associada às águas paradas, à lama dos pântanos, ao lodo do fundo dos rios e dos mares. O único Orixá que não reconheceu a soberania de Ogum por ser o dono dos metais. É tanto reverenciada como sendo a divindade da vida, como da morte. Seu símbolo é o Íbíri – um feixe de ramos de folha de palmeira  com a ponta curvada e enfeitado com búzios.

Orixá Omulu

Omulu ou Obaluaê é o orixá originário do Daomé. É um Orixá sombrio, tido entre os iorubanos como severo e terrível, caso não seja devidamente cultuado, porém Pai bondoso e fraternal para aqueles que se tornam merecedores, através de gestos humildes, honestos e leais.

Orixá Ossaim

Ossaim: É fundamental sua importância, porque detém o reino e poder das plantas e folhas, imprescindíveis nos rituais e obrigações de cabeça e assentamento de todos os Orixás através dos banhos feitos de ervas. Como as folhas estão relacionadas com a cura, Ossãim também está vinculado à medicina, por guardar escondida na sua floresta a magia da cura para todas as doenças dos homens, contida nas virtudes de todas as folhas. A cura é invocada no caso de doença, com o auxílio de Obaluaiê.

Orixá Logun Edé


Logum Edé à filho de Oxossi e de Oxum. É mulher durante seis meses, vivendo na água, e nos outros seis meses é homem, vivendo no mato, propicia a caça e a pesca. Quando em seu aspecto feminino, veste-se com saia cor-de-rosa, usa uma coroa de metal dourado (não o Adé das rainhas), um arco e uma flecha. Com seu aspecto masculino usa capacete de metal dourado, capangas, arco e flecha ou espada. Só se veste com cores claras. Sempre acompanha na dança Oxum e Oxossi.

Orixá Ibeji

Ibeji é o Orixá-Criança, em realidade, duas divindades gémeas infantis, ligadas a todos os orixás e seres humanos. Por serem gémeos, são associados ao princípio da dualidade; por serem crianças, são ligados a tudo que se inicia e nasce: a nascente de um rio, o nascimento dos seres humanos, o germinar das plantas, etc. Ibeji na nação Ketu, ou Vunji nas nações Angola e Congo. É o Orixá Erê, ou seja, o Orixá criança. É a divindade da brincadeira, da alegria; a sua regência está ligada à infância.

Orixá Oxalá

Oxalá é um Orixá masculino, de origem Ioruba (nagô) bastante cultuado no Brasil, onde costuma ser considerado a divindade mais importante do panteão africano. Na África é cultuado com o nome de Obatalá. Quando porém os negros vieram para cá, como mão-de-obra escrava na agricultura, trouxeram consigo, além do nome do Orixá, uma outra forma de a ele se referirem, Orixalá, que significa, orixá dos orixás. Numa versão contraída, o nome que se acabou popularizando, é OXALÁ.


Imagem Orixás dançando




Fonte: livro mitologia geral.

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