Divindade sentada, fim do Império Hitita (século XIII a.C.).
Embora fortemente influenciada pela mitologia mesopotâmica, a religião dos hititas e dos luvitas continua a ter elementos claramente indo-europeus, como por exemplo Tarhunt, deus do trovão, e seu conflito com a serpenteIlluyanka, que se assemelha, entre outras coisas, ao conflito entre Indra e a serpente Vrtra, na mitologia indo-ariana.
Tarhunt tinha um filho, Telepinu, e uma filha, Inara - uma deusa protetora (dLAMMA) envolvida com o festival da primavera, Puruli. Ishara é a deusa dojuramento.
Kumarbi é o pai de Tarhunt, e seu papel na Canção de Kumarbi lembra o de Cronos na Teogonia, de Hesíodo. Ullikummi é um monstro de pedra, filho de Kumarbi, reminiscente do Tifão, de Hesíodo.
O deus luvita do clima e do relâmpago, Pihassassa, pode ter sido a origem doPégaso grego. Descrições de animais híbridos, como hipogrifos equimeras, são típicas da arte anatólica do período.
A cidade de Arinna, cuja localização ainda está por ser determinada com exatidão,[1]era tida como provável centro de culto daquele povo, seguramente era o principal centro dedicado à principal deusa solar dos hititas, conhecida como dUTUURUArinna, "deusa do sol de Arinna".[2]
Os hititas veneravam seus deuses frequentemente através das pedras Huwasi, que representavam as divindades e eram tratadas como objetos sagrados.
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