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quinta-feira, 12 de abril de 2018

Mitologia Egípcia

Qualquer um pode produzir uma imagem mental do Antigo Egito: múmias, tumbas, pirâmides, faraós, hieróglifos e a Esfinge, o que ilustra o quanto a cultura egípcia estava profundamente imersa no ritual, na religião, no mito e em uma identidade maravilhosa única. 
A terra e a cultura egípcias alcançaram o seu apogeu aproximadamente entre 1.500 e 1.000 a.C, e foi durante esse período que os divinos faraós ( sobre os quais aprendemos na escola) governaram -- Ramsés, o Grande, Hatshepsut e Tutancâmon, para citar apenas alguns.
No século IV a.C, Alexandre, O Grande, conquistou o enorme império persa, apropriando-se de uma vasta extensão de territórios, que incluía a Síria e o Egito. Durante os oito anos seguintes, o líder dos gregos criou um império que abarcava três continentes. No Egito, Alexandre fundou a cidade de Alexandria, uma nova capital, que ainda hoje leva seu nome. Mesmo diante de tal derrota, a religião e os mitos dos antigos egípcios não foram afetados, e seguiu-se um intenso intercâmbio filosófico e científico entre os gregos e os egípcios, sendo Alexandria declarada sede mundial de erudição.


A Mitologia Egípcia era complexa, influenciada não apenas pela geografia do país, tendo o Nilo no seu coração e o mar, as montanhas e o deserto ao redor, mas também por sua longevidade como civilização. Dezoito dinastias reais consecutivas, estendendo-se pelo extraordinário período de 2.500 anos, influenciaram profundamente a cultura e a atitude religiosa do Antigo Egito. Para os egípcios, os mitos eram muito mais do que apenas histórias. Embora as antigas narrativas dos deuses egípcios tivessem suas raízes em algumas certezas sobre o Universo-- como a passagem do sol, a lua e das estrelas--, elas também procuravam fornecer lições de moralidade e conduta na sociedade contemporânea.

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