Parvati
Parvati (sânscrito: Pārvatī, पार्वती), às vezes escritas Parvathi ou Parvathy, é uma deusa hindu e nominalmente a segunda consorte de Shiva, o deus hindu da destruição e renovação. No entanto, ela não é diferente de Sáti, sendo a reencarnação da ex-consorte de Shiva. Ela também é a mãe de Ganesha, Skanda (Kartikeya). Algumas comunidades também acreditam que ela é a irmã de Vishnu e Shaktas. Ela é considerada como a derradeira Divina Shakti - a encarnação da energia total do Universo. Em muitas interpretações das escrituras, Parvati é também considerada como uma representação de Shakti, embora com aspecto mais suave do que a deusa mãe, porque ela é uma deusa. Ela é considerada a filha do Himalaia.
Parvati quando retratada junto com Shiva aparece com duas armas, mas, quando sozinha, ela é mostrada com quatro braços, e astride um tigre ou leão. Geralmente considerada uma deusa benigna, mas também tem aspectos temerosa como Durga, Kali, Chandi e os Mahavidyas bem como benevolente formas como Mahagauri, Shailputri e Lalita. Às vezes, Parvati é considerado como a suprema Mãe Divina e todas as outras deusas são referidas como encarnações ou manifestações dela. Em Shavias, Parvati e Durga são iguais, mas seguidores de Shakti e Vishnu consideram Durga, Kali e Chandi como aspectos temerosos de Parvati, considerando-se ela como Deusa Suprema.
Sarasvati
Sarasvati é a deusa hindu da sabedoria, das artes e da música e a shákti, que significa ao mesmo tempo poder e esposa, de Brahma, o criador do mundo. Ela é representada como uma mulher muito bela, de pele branca como o leite, e tocando sitar (um instrumento musical).
Ela é a protetora dos artesãos, pintores, músicos, atores, escritores e artistas em geral. Ela também protege aqueles que buscam conhecimento, os estudantes, os professores, e tudo relacionado à eloquência. Seus símbolos são um Cisne e um Lótus Branco.
Sarasvati também é o nome de um rio extinto da Índia, do vale do rio Indo, onde se desenvolveu a civilização Sarasvati-Sindhu, por volta de 3000 a.C.. O rio foi redescoberto por satélite no fim do século XX.
Lakshmi
Lakshmi ou Laxmi é uma divindade do hinduísmo, esposa do deus Vishnu, o sustentador do universo na religião hindu. É personificação da beleza, da fartura, da generosidade e principalmente da riqueza e da fortuna. A deusa é sempre invocada para amor, fartura, riqueza e poder. É o principal símbolo da potência feminina, sendo reconhecida por sua eterna juventude e formosura.
Pode ser vista sentada sobre uma flor de lótus, ou segurando flores de lótus nas mãos, e um cântaro que jorra moedas de ouro.
Geralmente atribui-se a Lakshmi o símbolo da suástica, que representa vitória e sucesso. Apadma é o nome dado a Lakshmi, quando representada sem o lótus, ao sair do Oceano.
Foi ela que deu a Indra, o Rei dos Deuses, o soma (ou sangue do conhecimento) do seu próprio corpo para que ele produzisse a ilusão do parto e se tornasse o Rei dos Devas.
REENCARNAÇÕES DA DEUSA
A Deusa-Mãe Lakshmi é consultada pela população hindu, buscando algum tipo de riqueza. Há oito modalidades de se adorar Lakshmi, levando em conta o resultado desejado. A imagem abaixo também ilustra as oito reencarnações da Deusa Lakshmi:
- Santhana lakshmi
Ela protege toda a Riqueza da Família, principalmente as crianças.
- Gaja laksmi
Ela surge como Rainha Universal com seus dois elefantes que atendem todas as preces e orações..
- Aishwarya lakshmi
Só Ela encerra a totalidade do conhecimento, tanto material quanto espiritual.
- Dhanya lakshmi
É Ela que alimenta o mundo nos concedendo a Riqueza da boa colheita dos grãos.
- Adhi lakshmi
Ela é a Mãe Divina e fonte de todo o poder de Vishnu.
- Vijaya lakshmi
É Ela que nos concede a vitória sobre obstáculos e problemas (vitória também no trabalho e aspectos legais)
- Dhana lakshmi
Ela é a doadora do todo tipo de riqueza
- Veera lakhsmi ou Dhairyalakshmi
É Ela que nos dá força e coragem para enfrentarmos qualquer sacrifício.
A esta deusa era consagrado o chamado dia de Savitu-Vrta, normalmente comemorado no dia 16 de maio.
Outros nomes
- Vag Vadini (deusa da eloqüência)
- Vach (deusa da voz e da fala)
- Brahmi (deusa esposa de Brahma)
- Maha Vidya (deusa do conhecimento supremo)
- Sarada (doadora da essência primal)
- Vagish Vari (origem da linguagem)
- Maha Sarasvati (origem primal)
Kali
a deusa Kali, que paira, como é tradicional, sobre o corpo dominado de Shiva.
Kali, do sânscrito Kālī काली (que significa, literalmente, A Negra), é uma das divindades mais cultuadas do Hinduísmo. Apresenta-se com aspecto terrível e a tradição inclui sacrifícios animais e antigamente humanos -- segundo observado ainda pelos colonizadores ingleses no século XIX.
No entanto, no paganismo ela é a verdadeira representação da natureza e é também considerada por muitas pessoas a essência de tudo o que é realidade e a fonte da existência do ser. Deusa da morte e da sexualidade, Kali - cujo nome, em sânscrito, significa "negra" - é a esposa do deus Shiva, segundo o tântrismo é a divina Mãe do universo, destruidora de toda a maldade. É representada como uma mulher exuberante, de pele escura, que traz um colar de crânios em volta do pescoço e uma saia de braços decepados - expressando, assim, a implacabilidade da morte.
A lenda conta que, numa luta entre Durga e o demônio Raktabija, este fez o desespero de Durga com um maléfico poder: cada gota do sangues e transformava em um demônio. Durga e Shiva, ao tentar matar os vários demônios que surgiam a cada gota de sangue, cortavam a cabeça (e daí nasciam mais e mais demônios). Já em desespero, surge Kali, que cortava as cabeças e lambia o sangue (daí representado pelo colar de cabeças, pela adaga e a língua de fora). Assim, dizimou os demônios-clones de Raktabija.
Mas Kali não é uma deusa do mal pois, na verdade, o papel de ceifadora de vidas é absolutamente indispensável para a manutenção do mundo. Os devotos são recompensados com poderes paranormais e com uma morte sem sofrimentos.
Kali é a destruidora do demônio Raktabija. Ela é também uma das formas da deusa Parvati, esposa de Shiva.
A figura da deusa tem quatro braços, pele azul, os olhos ferozmente arregalados, os cabelos revoltos, a língua pendente, os lábios tintos de hena e bétele. No pescoço traz um colar de cabeças humanas, e nos flancos uma faixa de mãos decepadas. Sempre é representada em pé sobre o corpo caído do esposo Shiva.
Apesar da aparência malvada, Kali é só mal compreendida pelas pessoas. Ela mostra o lado escuro da mulher e a verdadeira força feminina. Kali é venerada na Índia como uma mãe.
Garuda
GARUDA
Garuda é uma figura mitológica presente nos mitos do hinduísmo, originariamente uma águia. Pássaro solar brilhante como o fogo, é a montaria do deus Vishnu, que é ele próprio de natureza solar. Garuda é Nagari, inimigo das serpentes ou Nagantaka, destruidor de serpentes.
É o emblema dos soberanos de raça solar e Naga o dos soberanos de raça lunar. Garuda é também a palavra alada, o triplo Veda, um símbolo do verbo, ou seja, o mesmo que a águia representa na iconografia cristã.
Garuda possuía cabeça humana com bico e três olhos, asas, braços e pernas, e era inimiga das serpentes Nagas.
1. Garuda Purana
O Garuda Purana é um dos dezoito Mahapuranas e é considerado o principal texto hindu a respeito da transmigração da alma, vida após vida. É uma espécie de códice do samsara, ou ciclo eterno de nascimentos e mortes.
O Purana narra um diálogo entre Garuda e Vixnu a respeito de como ocorre a transmigração e explicando detalhadamente o processo conforme é apresentado nos diversos outros textos védicos.
2. A lenda de Garuda
Um dia a mãe de Garuda e a mãe dos Nagas fizeram uma aposta de qual seria a cor do cavalo divino que estava saindo da batedura do oceano e quem perdesse se tornaria prisioneira da outra, a mãe dos Nagas ganhou a aposta.Querendo a liberdade de sua mãe, Garuda foi até os Nagas e perguntou o que ele poderia fazer para libertá-la, os Nagas disseram que ele teria que roubar e entregar para eles a água da imortalidade dos deuses. Garuda voou até à montanha na qual a água estava guardada, mas para consegui-la ele teve que enfrentar um exército de deuses e dois dragões que guardavam a água. Feito isso, Garuda entregou a água da imortalidade para os Nagas e estes libertaram sua mãe, mas, antes que os Nagas pudessem beber da água, os deuses vieram e a tiraram deles.
Garuda é o emblema nacional da Tailândia e da Indonésia.
KALA
Kala é o deus hindu da morte e da destruição.
KALKI
Representação do Deus Kalki
Kalki é uma figura da religião hindu. Trata-se do décimo e último grande avatar de Vishnu. Seu nome é frequentemente tomado como metáfora para "eternidade","tempo" ou "a morte" relacionado ao futuro e a morte. Segundo os preceitos do hinduísmo, Kalki virá montado em um cavalo branco e desembainhando uma espada flamejante no fim da idade da escuridão, ou Era de Ferro (Kali Yuga) para eliminar o mal e fazer a restauração do dharma. Podendo assim se iniciar um novo ciclo, o começo de uma Satya Yuga.
A tradição hindu permite interpretações diversas do que avatares são e como eles agem. Avatar significa "descida" e indica uma descida da consciência divina em uma manifestações de forma mundana. O Garuda Purana enumera dez avatares, sendo Kalki o décimo. O Bhagavata Purana inicialmente lista vinte e dois avatares, mas cita um adicional de três para um total de vinte e cinco avatares. Ele é apresentado como o vigésimo segundo avatar na lista.
KANÇA
Kança é um Deus da Mitologia Hindu.
MANU
Manu (da raiz verbal homem em sânscrito) na mitologia Hindu é o filho de Svayambhuva, pai e marido de Ila. Na Teosofia os Manus não são homens, mas um coletivo. Eles são considerados os "pais da humanidade". São um nome genérico para os Pitris, os progenitores da humanidade.
NANDI
Foi absorvido no hinduísmo como o companheiro constante de Shiva , de quem é montada, camarista e músico. Shiva usa na testa o emblema de Nandi, a lua crescente. Uma das representações das energias sexuais transmutadas, que nosso Divino Espírito Santo (Shiva) utiliza para a redenção da alma.
PÂRANA
PUCHAN
Puchan (também referenciado como Pusan) é o deus hindu da criação e adestramento dos animais domésticos.
RAMA
Sita-Rama, herói e heroína do Ramáiana. Rama (ao centro) com a sua parceira Sita, seu irmão Lakshmana e seu antropoide devoto Hanuman. Rama e Lakshmana estavam sempre prontos para a batalha (arcos e flechas), dado o fato de que o seu dharma os obriga a lutar. Rama se exibe em pele azulada, indicando a sua proveniência divina e eternidade como avatar de Vishnu.
Rama (Devanagari: राम), na mitologia hindu, é considerado um dos avatares do deus Vishnu[1]. A ele é dedicado o poema sagrado Ramáiana, que juntamente com o Maabárata compõem as mais respeitadas narrativas históricas (Itihasas) da culturavédica.
Rama ou Ramachandra significa a fonte do todo o prazer, que é comparado a Chandra, a luaencantadora, ou aquele que brilha na Terra.
A vida e a jornada de Rama são baseadas na aderência perfeita ao dharma. Pela honra do seu pai, Rama abandona a sua pretensão ao trono de Kosala para ficar em exílio por catorze anos na floresta[2].
É o símbolo do grande homem, o perfeito filho, o perfeito marido, irmão, amigo e governante. Sua saga está descrita na epopeia literário-religiosa do Ramáiana, onde é relatado com detalhes seu casamento com Sita, e sua luta contra o demônio Ravana, o mais terrível demônio do mundo. Recebeu ajuda de Hanuman nesta empreitada.
O conceito da conversão não pertence a este sistema religioso.
RATI
RUDRA
Rudra é o deus da tempestade e dos trovões na mitologia hindu. Um dos lokas de Shiva.
SHASHTI
Shashti, na mitologia hindu antiga era o deus das florestas e se assemelhava ao deus Pãcultuado na mitologia grega e romana.
Este deus era normalmente celebrado com um festival no dia 12 de maio, ocasião em que se queima incenso de ervas e se atira cinzas em jardins, o que simboliza o encontro dele com a mãe natureza.
SAVITRI
Na mitologia hindu, Savita é o nome de uma divindade que representa o Sol em seu triplo aspecto de deidade benfeitora que assombra, vivifica e alimenta.
Savita é descrita nos Vedas com braços, mãos e cabelos de ouro. Em certas tradições é identificada (e em outras, é totalmente distinta) com a principal deidade do sol chamada Surya. Em seu louvor se invocam hinos védicos, sendo considerado o rei do sol, da aurora e do ocaso.
Sita é uma personagem da Mitologia hindu.
1. História
Sita foi a esposa de Rama, na realidade filha da deusa Terra e surgida num lago de dentro de uma flor de lótus. Foi encontrada pelo piedoso rei de Mitila, Janaka Maharaja, que a criou como uma filha. A narrativa purânica (ancestral) conta que o Maharaja Janaka era o guardião do famoso arco de Xiva (Shiva), tão grande e pesado que era transportado por uma junta de dez bois enormes.
O rei editou um édito, onde Sita seria dada em casamento ao xátria (kshatyia) que conseguisse armar o arco de Xiva. Anualmente havia um torneio onde se reuniam os xátrias mais poderosos para tentar a proeza, mas nenhum deles jamais conseguira sequer erguer o arco.
Rama surgiu no palácio do Maharaja conduzido por um sábio que o apresentou como um sério pretendente à mão de Sita. Rama possuía compleição delicada e era apenas um adolescente de pouco mais de 14 anos.
Meio que relutante o rei permitiu que Rama se apresentasse no torneio como pretendente à mão de Sita, e na tentativa de armar o arco, Rama foi tão poderoso que fraturou o arco ao vergá-lo.
Rama e Sita se casaram numa cerimônia magnífica e depois disso foi levada a Ayodhya, a capital de Rama para ali residir com o esposo.
Por intrigas palacianas, Rama foi condenado ao exílio na floresta por 14 anos e Sita o acompanhou no exílio.
Na floresta o demônio Ravana abduziu Sita e a levou para Sri Lanka, a sua capital na ilha do Ceilão. Rama, auxiliado pelo rei dos macacos, Sugriva e pelo ministro do rei, Hanuman, organizaram um exército fantástico para resgatar Sita em Lanka.
A epopéia militar (Yuddha Kanda – Livro da Guerra) do Ramayana é incrivelmente bela e detalhada, e o episódio mais marcante é a construção da ponte entre o sul da Índia (Setubhanda) e a ilha de Lanka, realizada pelo exército de macacos, ursos e com a participação de todas as demais entidades vivas, para a assédio final à capital de Ravana.
SURYA
Surya em sânscrito सूर्य (sūrya) é o Deus do Sol, adorado nos Vedas, as Escrituras Sagradas da Índia.
Filho de Aditi (Espaço), a Mãe de todos os deuses.
Esposo de Sañjñā (Consciência Espiritual).
Seus seguidores eram conhecidos como Sūryabhaktas.
Habitava a esfera solar(Sūryaloka) e seu Reino se estendia até Sūryamaṇḍala, a extensão do espaço até onde os raios do Sol alcançam.
Segundo a lenda Surya banha-se todo pôr do sol nos sagrados rios Ganges e Yamuna.
URE
Ure, no hinduísmo, é um princípio criado por Ormazd, origem do mundo material.
VAMANA
Vamana (Devanagari: वामन) é uma personalidade descrita na Quinta Avatara de Vishnu, sendo a primeira encarnação da Segunda Geração, ou Treta yuga. Também é o primeiro Avatara que aparece sob a forma humana. Por vezes é conhecido como Upendra.
Numa guerra Purânica (ancestral) o rei dos deuses, Indra, perdeu o seu império para o rei dos demônios, Bali e foi invocar Vixnu para recuperar o império.
Vixnu se encarnou como um anão, no ventre da mãe de Indra (Aditi) e tendo um brâmane como pai (Kashyapa). Para todos os efeitos era considerado um brâmane anão, um mestiço híbrido de casta e além do mais, deficiente físico (um anão) e portanto um brâmane insignificante.
Bali era um demônio extremamente virtuoso e seguidor de todos os princípios religiosos e jamais poderia deixar de atender a um pedido de um brâmane, por mais insignificante que ele fosse.
Ardilosamente, Vamana conseguiu uma audiência com Bali e foi solicitar-lhe um pedaço de terra para viver. Bali era dono de todo o sistema galáctico e desejou satisfazer esse humilde desejo do pequeno Vamana; afinal, qual a relevância da extensão de terra que caberia em três passinhos de um anão?
Mas Vixnu com o primeiro passo envolveu toda a Galáxia, com o segundo todo o Universo e indagou onde iria colocar o pé para o terceiro passo.
Inteligentemente Bali respondeu: “Sobre a minha cabeça, meu Senhor”
Seguindo os princípios morais de conduta estabelecidos, o conquistador que concordar em colocar a sola de seu pé sobre a cabeça de um conquistado, deverá exercer suserania sobre o derrotado, podendo dispor de seus bens e até sobre a sua vida, devendo-lhe proteção.
Na verdade Bali, o demônio era o predileto de Vixnu, mas Indra era seu irmão mais velho a quem Vamana deveria obedecer. Vamana recuperou o império para Indra e concedeu as suas bênçãos eternas e um planeta especial e indestrutível para Bali. Vixnu.
Panteão Hindu:
Deuses Indianos.
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